Carro de Som Brasil Jundiaí
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Jundiaí é um município brasileiro do estado de São Paulo, sede da região metropolitana de Jundiaí. Localiza-se a 23º11’11” de latitude sul e 46º53’03” de longitude oeste, a uma altitude de 762 metros. Dista 57 quilômetros do município de São Paulo. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, sua população era de 443 116 habitantes,[1] ficando na 15° posição entre os municípios mais populosos do estado, sendo o 6º maior do interior paulista. Também é o 59° maior do Brasil, sendo maior que quatro capitais estaduais.[9] Seu nome é uma referência ao rio Jundiaí, que significa “rio dos jundiás”, famoso peixe da época da colonização do interior paulista (peixe hoje em extinção).
O município apresentou, em 2016, um produto interno bruto (PIB) de mais de 39,7 bilhões de reais, colocando o município na 18.° posição em todo o país, à frente de dez capitais, sendo o 7.º município mais rico do Estado de São Paulo[8] Em 2013, seu índice de desenvolvimento humano atingiu 0,822, levando a cidade à 11.ª melhor posição do Brasil e à 4.ª melhor do estado. Segundo a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIERJ), Jundiaí é a 9.ª cidade com maior qualidade de vida do Brasil, apresentando um Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal de 0,8892 em 2013.[10] Também é um dos municípios mais seguros do país e do interior do estado, com um risco de homicídio de 6,88 por 100 mil habitantes (índice de 2012),[11] além de também estar em primeiro lugar em saneamento básico no ranking do Instituto Trata Brasil, entre as cidades brasileiras acima de 300 000 habitantes.[12] A partir da década de 1990, no entanto, houve um crescimento no nível de desigualdade social.[13]
A cidade possui conurbação consolidada com Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista, além de estar em processo de conurbação com Itupeva. As cidades mencionadas fazem parte da Região Metropolitana de Jundiaí (antiga Aglomeração Urbana de Jundiaí ou região de Jundiaí), juntamente com os municípios de Cabreúva, Louveira e Jarinu, totalizando cerca de 835 mil habitantes segundo censo do IBGE. Esta região metropolitana está integrada — junto com a Grande São Paulo, a Região Metropolitana de Campinas, a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, a Região Metropolitana de Sorocaba e a Baixada Santista (litoral de São Paulo) — ao Complexo Metropolitano Expandido, uma megalópole que ultrapassa os 30 milhões de habitantes (cerca de 75% da população paulista) e que é a primeira aglomeração urbana do tipo no hemisfério sul.[14]
A paisagem mais marcante da cidade é a Serra do Japi, uma das grandes áreas de Mata Atlântica nativa contínua no estado de São Paulo, denominada como “Castelo de Águas” por muitos naturalistas, como o geógrafo Aziz Ab’Saber, devido a sua riqueza hídrica. Foi tombada em 1983 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e, posteriormente, regulamentada como reserva biológica. Foi declarada em 1992 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura como reserva da biosfera da mata atlântica.[15]
Topônimo

Conforme Eduardo Navarro, em seu Dicionário de Tupi Antigo (2013), Jundiaí: é de um termo de origem tupi que significa “rio dos jundiás (peixes)”, através da junção de îundi’a + ‘y (rio), formando uma relação genitiva.[16]
História
Período colonial

A região de Jundiaí, até início do século XVII, era habitada exclusivamente por povos indígenas; alguns grupos viviam em clãs familiares, caracterizando-se pelo nomadismo, e outros eram sedentários. Tupis, se dedicavam à produção de milho e de mandioca. Eram povos guerreiros, bons caçadores e pescadores, organizando-se em aldeias compostas por cabanas circulares feitas de tronco e cobertas de palha. Parte da cultura indígena foi incorporada pelos brancos colonizadores, como a utilização de queimadas na lavoura.[17]
O início da colonização da região do Mato Grosso de Jundiaí ainda é algo que possui controvérsias entre os historiadores e há várias versões, por causa da falta de documentos de fonte primária que comprovem tais versões. Tradicionalmente, diz-se que o povoamento do Mato Grosso de Jundiaí se iniciou próximo ao Rio Jundiaí, com a chegada, em 1615, da Rafael de Oliveira, sua mulher Petronilha Rodrigues Antunes e suas famílias, fugindo da justiça pelo fato de Rafael ter cometido o crime de apresamento de índios. No entanto, diz o historiador Afonso de Taunay que Rafael foi perdoado, graças à sua participação no combate aos flamengos.[18][19]


Outros colonizadores foram chegando na região de Jundiaí com o passar do tempo, afugentando os grupos indígenas, que se embrenharam na mata.[18]
Devido ao povoamento disperso na região do município e a necessidade dos seus povoadores recorrerem à Vila de Parnaíba, à qual a região pertencia desde 1625, para suas necessidades religiosas e os registros de batismos, casamentos e óbitos, os moradores da região queriam uma capela ali. Então, entre 1649 e 1651, foi erguida uma igreja em louvor a Nossa Senhora do Desterro e, ao seu redor, formou-se o povoado de Jundiaí.[19]
Em 14 de dezembro de 1656,[20] o Capitão-mor Manoel de Quevedo Vasconcelos, loco-tenente e procurador do então donatário da Capitania de São Vicente, Conde de Monsanto, elevou o povoado à categoria de vila, com o nome “Vila Formosa de Nossa Senhora do Desterro de Jundiaí”, desmembrando-se de Parnaíba. Com a instalação da Câmara, a vila passou a funcionar.[19]
Na época de sua emancipação, Jundiaí marcava o limite norte do povoamento da Capitania de São Vicente. Esse povoamento acusava dois rumos principais: um de Jundiaí para leste, atingindo a zona montanhosa banhada pelo Rio Atibaia; e outro de Jundiaí para o norte, alcançando o vale do Rio Mojiguaçu. No primeiro caso, surgiram os povoados de Atibaia (1665), a partir da edificação de uma capela por Jerônimo de Camargo e a fixação de índios vindos do sertão pelo padre Mateus Nunes de Siqueira, e de Nazaré (c. 1676). Depois da descoberta das minas de ouro em Goiás, no século XVIII, chegou, a traçado definitivo, o “Caminho dos Goiases”, partindo de Jundiaí, atravessando as povoações de Mogi Mirim e Mogi Guaçu, rumando para o noroeste por áreas que, mais tarde, formariam o sul de Minas Gerais.
A economia jundiaiense, até a metade do século XVIII, se limitava a pequenas lavouras de subsistência, que se utilizavam inicialmente da mão-de-obra escrava indígena e, mais tarde, usa-se da mão-de-obra escrava africana. As lavouras abasteciam os locais e os bandeirantes e tropeiros que passavam pelo povoado. Jundiaí era um importante entreposto para bandeirantes.[18]
No século XVIII, a cidade tinha quatro ruas centrais, chamadas de Rua Direita (atualmente Rua Barão de Jundiaí), Rua do Meio (Rua do Rosário), Rua Nova (Rua Senador Fonseca) e Rua Boa Vista (Rua Zacarias de Góes). As melhores casas eram de taipa, enquanto os mais humildes construíam casas de pau a pique cobertas por sapê. A insurgente localidade possuía a Capela de Nossa Senhora do Rosário (hoje no local está o Gabinete de Leitura Ruy Barbosa), o Hospício dos Beneditos e o Mosteiro de São Bento, um dos poucos monumentos sobreviventes. Naquela época, o abastecimento de água era feito de modo rudimentar, por meio de bicas públicas. Candeeiros de querosene eram responsáveis pela iluminação. Eles ficavam suspensos nas paredes, acesos no final da tarde e apagados ao raiar do sol.[18]
Na segunda metade do século XVIII, a economia jundiaiense passou a ser baseada no cultivo da cana-de-açúcar. Neste tempo, a política de povoamento da Capitania de São Paulo por Luís António de Sousa Botelho Mourão, o Morgado de Mateus, governador da capitania entre 1765 e 1775, estimulou o povoamento e desenvolvimento econômico de povoados dispersos ao longo do Caminho dos Goiases. Em 1769, foi criada, com território desmembrado da Vila de Jundiaí, a Vila de São José de Mogi Mirim, cujo território original englobava todo o atual Nordeste Paulista e municípios atuais como Ribeirão Preto, Franca, Batatais, Amparo, São João da Boa Vista e Mogi Guaçu. Este desmembramento fez Jundiaí perder grande parte do seu território.[19]
Em 1797, desmembrou-se de Jundiaí a Vila de Campinas.[19]
Ciclo do café

Na metade do século XIX, a cultura cafeeira chegou em Jundiaí e, em pouco tempo, se tornou a sua base econômica. Em 1867, foi inaugurada a São Paulo Railway, ligando Jundiaí a Santos, passando por São Paulo. Outras ferrovias foram inauguradas nas três décadas seguintes, como a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, a Companhia Ytuana de Estradas de Ferro e a Estrada de Ferro Bragantina. Surgiram também as primeiras indústrias têxteis.[18]
Em 28 de março de 1865, Jundiaí foi elevada à condição de cidade.[18]
Na segunda metade do século XIX, houve uma crise do escravismo e a alta do preço do escravo. Neste contexto, os grandes produtores rurais passaram a buscar novos trabalhadores.[18]
No final do século XIX e início do século XX, Jundiaí recebeu grande número de imigrantes italianos, e também, em menor número, outros imigrantes europeus. A imigração estimulou o crescimento comercial e industrial e, ainda, do segmento de serviços e infraestrutura urbana.[18]
Para abrigar as famílias de imigrantes, foram criados na cidade, por iniciativa do então presidente da Província de São Paulo, Antônio de Queirós Teles, conde de Parnaíba, quatro núcleos coloniais, entre eles o “Barão de Jundiaí”, criado em 1887, que deu origem ao bairro da Colônia.[18]
As famílias italianas, que chegaram ao Brasil com poucos bens, foram criando em Jundiaí seus próprios meios de subsistência, comprando pequenos lotes, cultivando milho, feijão, arroz, batata, legumes e frutas (especialmente uva) e montando armazéns.[18][19]
Industrialização
Na primeira metade do século XX, Jundiaí descobriu a sua vocação industrial. O processo de industrialização de Jundiaí acompanhou as vias de circulação. Com isso, as indústrias se concentravam nas regiões próximas à ferrovia e às margens do Rio Guapeva, atendendo principalmente os segmentos têxtil e cerâmico. Nos anos 1930 e 1940, ocorreu novo impulso industrial e após a inauguração da Rodovia Anhanguera (1948), mais empresas procuraram a cidade, aproveitando também a abertura da economia ao capital estrangeiro em 1950. Foi nesta época que vieram para o município as indústrias metalúrgicas.[18]
No final da década de 1960 e início da década de 1970, criou-se o PLANIDIL (Plano de Incentivo e Desenvolvimento Industrial), legislação que regulamentou e incentivou a instalação de novas indústrias. Instalaram-se em Jundiaí indústrias de grande porte e multinacionais. Hoje, o município possui um dos maiores parques industriais da América Latina.[19]
A indústria do lazer nos municípios próximos também está incrementando a economia local, com a instalação de parques temáticos que atraem turistas e geram empregos para os jundiaienses. No início do século XXI, o município enfrenta alguns problemas característicos dos centros brasileiros de alta densidade populacional.

Ao longo de sua história recente, Jundiaí perdeu territórios para a criação dos municípios de Vinhedo (1948), Campo Limpo (1964), Itupeva (1964) e Várzea Paulista (1965).[19]
O aniversário do município é comemorado em 14 de dezembro, data em que foi elevada à categoria de vila. Em 2005, foi aprovada uma emenda que decretou feriado municipal na data, comemorado a partir de 2006. Os comerciantes não aprovaram, por se tratar de uma data próxima ao natal e, a partir de 2008, o feriado tornou-se facultativo.
Geografia



Jundiaí situa-se a uma altitude média de 762 metros.[21] O relevo é muito acidentado devido à Serra do Japi, uma grande reserva ambiental, com uma das maiores áreas florestais do estado de São Paulo intactas. Seu principal e único rio, é o Rio Jundiaí. O ponto mais setentrional de Jundiaí é o bairro Champirra. O bairro Campo Verde é o mais oriental, a Serra do Japi é a localização mais meridional do município e, por fim, o local mais ocidental da cidade é o bairro Rio das Pedras (Medeiros). A altitude máxima do município é de 1 290,6 metros (Serra do Japi),[21] enquanto a altitude mínima é de 673,6 metros (Rio Jundiaí, na divisa com o município de Itupeva – SP).[21]
Hidrografia
O município está localizado na bacia do Rio Jundiaí, o qual nasce na cidade de Mairiporã e segue em direção leste, atravessando os municípios de Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Itupeva, Indaiatuba, chegando na cidade de Salto, onde deságua no Rio Tietê. Dentre as várias sub-bacias presentes, destaca-se a do rio Jundiaí- Mirim, que nasce no município de Jarinu e constitui-se no principal manancial de água para o abastecimento público. Ocorrem, ainda, as microbacias do Córrego do Ribeirão Caxambu, do Córrego do Moisés e do Ribeirão Caguaçu. Encontra-se também presente, no município de Jundiaí, a nascente do rio Capivari, pertencente à bacia do rio Piracicaba.[21]
O Rio Jundiaí divide o antigo centro comercial do município de alguns bairros como Ponte São João e Jardim Rio Branco. Entra no município em sua divisa com o município de Várzea Paulista e sai do município na divisa com Itupeva. É um dos limites naturais do centro histórico interfluvial Jundiahy, marcado também pelo Córrego do Mato e pelo rio Guapeva no trecho entre a Ponte Torta e sua foz. Nessa área, a maioria dos antigos riachos e nascentes foi soterrada pela ocupação urbana registrada desde o século XVII. Há alguns anos, a prefeitura investiu na retirada de sedimentos e afundamento da calha do rio, bem como limpeza e colocação de placas de concreto em suas margens. Isso acabou com as constantes enchentes que assolavam os bairros baixos no curso do rio, como a Vila Rio Branco, Jardim Danúbio, Ponte de Campinas, Vila Lacerda e Jardim Carlos Gomes.
Após fracassadas tentativas de despoluição do Rio Jundiaí, a cidade ainda convive com o descaso do governo estadual, que não se preocupa em realizar o tratamento de esgoto das cidades a montante do rio atendidas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. Entretanto, um trecho do rio foi despoluído em 2017 e considerado apropriado para abastecimento após tratamento.[22]
Áreas verdes
O município, atualmente, possui diversos parques e jardins botânicos. São eles[23]:
- Bosque José Antônio Ferraz – Jardim Copacabana
- Jardim Botânico de Jundiaí
- Parque Botânico Eloy Chaves
- Parque Botânico Tulipas “Professor Aziz Ab`Saber”
- Parque Comendador Antônio Carbonari – Parque da Uva
- Parque da Cidade
- Parque do Engordadouro Ângelo Costa
- Parque do Trabalhador – Corrupira
- Parque Ecológico Morada das Vinhas José Roberto Mota ‘Barroca’
- Parque Jardim do Lago – Antônio Garcia Machado
- Unidade de Desenvolvimento Municipal (Unidam)
Além dos parques, a cidade conta ainda com a Reserva Biológica da Serra do Japi, um dos símbolos da cidade.
Clima
O clima do município é o tropical de altitude, apresentando verões quentes e chuvosos e invernos amenos e subsecos. A temperatura média anual é de 18 °C, sendo o mês mais frio julho (média de 15 °C) e o mais quente fevereiro (média de 21 °C).[24] O índice pluviométrico anual fica em torno de 1 330 mm.[24] A menor temperatura já registrada na cidade, foi de -3,1 °C, sendo que houve registros de até -6 graus centígrados em locais próximos à serra. Há também registros de nevada em 1879. Já a maior temperatura foi 40 °C em 30 de setembro de 2020.[25]
[Esconder]Dados climatológicos para Jundiaí | |||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Mês | Jan | Fev | Mar | Abr | Mai | Jun | Jul | Ago | Set | Out | Nov | Dez | Ano |
Temperatura máxima média (°C) | 26,4 | 26,2 | 25,7 | 24,2 | 22,2 | 21,1 | 21,1 | 22,2 | 23,3 | 24,1 | 25,2 | 25,8 | 24 |
Temperatura média (°C) | 21,4 | 21,4 | 20,8 | 19 | 16,6 | 15,3 | 14,9 | 16 | 17,5 | 18,7 | 20 | 20,7 | 18,5 |
Temperatura mínima média (°C) | 16,4 | 16,6 | 15,9 | 13,8 | 11,1 | 9,5 | 8,8 | 9,9 | 11,7 | 13,3 | 14,8 | 15,6 | 13,1 |
Precipitação (mm) | 226 | 204 | 159 | 60 | 47 | 46 | 31 | 30 | 60 | 126 | 138 | 207 | 1 334 |
Fonte: Climate-Data.org[24] |
Demografia
Crescimento populacional | |||
---|---|---|---|
Censo | Pop. | %± | |
1872 | 7 805 | ||
1900 | 14 990 | — | |
1920 | 44 437 | 196,4% | |
1940 | 58 203 | 31,0% | |
1950 | 69 165 | 18,8% | |
1960 | 118 874 | 71,9% | |
1970 | 169 076 | 42,2% | |
1980 | 258 809 | 53,1% | |
1991 | 289 269 | 11,8% | |
2000 | 323 397 | 11,8% | |
2010 | 370 126 | 14,4% | |
2022 | 443 116 | 19,7% | |
Censos demográficos do IBGE[26][1][27] |

No censo demográfico de 2022 feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do município era de 443 116 habitantes, apresentando uma densidade populacional de 1 027,62 hab./km².[1]
Tem apresentado um grande crescimento populacional, gerado, em grande parte, pela busca de melhores condições de vida e emprego dos moradores de São Paulo. De acordo com a Emplasa, constitui uma aglomeração urbana intersticial, localizada entre a Região Metropolitana de São Paulo e a Região Metropolitana de Campinas e próxima de outras regiões importantes do estado como a região de Sorocaba e a região de São José dos Campos.
A Região Metropolitana de Jundiaí é composta pelos municípios de Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira e Várzea Paulista e tem cerca de 835 000 habitantes, segundo o censo do IBGE.
Dados do município de Jundiaí:
- População: 418 962[9]
- População Rural: 15 922[9]
- População residente – Homens: 48,64%[9]
- População residente – Mulheres: 51,36%[9]
- Densidade demográfica (hab./km²): 858,42[9]
- IDH-M Renda 2010: 0,834[28] (Fonte: PNUD, Ipea e FJP)
- Taxa de fecundidade em 2010 (filhos por mulher): 1,6[28] (Fonte: PNUD, Ipea e FJP)
Etnias
Cor/Raça | Porcentagem |
---|---|
Branca | 76,40% |
Parda | 18,84% |
Negra | 3,82% |
Amarela | 0,87% |
Indígena | 0,06% |
Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010[29]
Religião
De maioria cristã, a cidade é sede da Diocese de Jundiaí, com maioria da população católica. Há também expressiva parcela de protestantes, que frequentam diversas igrejas evangélicas, testemunhas de Jeová e mórmons.
A cidade possui uma mesquita para os seguidores do islamismo. Há centros espíritas, tendas de umbanda, além de locais de espiritualismo e estudos antropológicos como a gnose, eubiose, lojas maçônicas e um templo da religião/filosofia japonesa Seicho-no-ie.[30] Há também as chamadas casas de cura, que seguem o Santo Daime.[31]
Religião | Porcentagem | Número |
Católicos | 65,99% | 244 262 |
Protestantes | 20,37% | 75 387 |
Sem religião | 5,60% | 20 711 |
Espíritas | 3,92% | 14 519 |
Budistas | 0,20% | 746 |
Umbandistas | 0,26% | 968 |
Judeus | 0,03% | 108 |
Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010[32]
Política
A administração municipal se dá pelos poderes executivo e legislativo. O poder executivo é exercido pelo prefeito, auxiliado pelo seu gabinete de secretários e eleito pelo voto direto para um mandato de quatro anos, com direito a uma reeleição. Jundiaí teve como primeiro prefeito João Maria Gonzaga de Lacerda, que ficou no cargo entre 1903 a 1904.[33] O atual prefeito é Luiz Fernando Machado, do Partido Liberal (PL), eleito no segundo turno das eleições municipais de 2016 e reeleito nas eleições de 2020, tendo como vice Gustavo Martinelli, atualmente do Partido DEM. O poder legislativo é representado pela câmara municipal, formada por 19 vereadores. Jundiaí se divide em três zonas eleitorais (65.ª; 281.ª a maior delas e 424.ª), com um total de 314.832 eleitores (abril de 2020), segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).[34]

Cidades-irmãs
Jundiaí tem como as seguintes cidades-irmãs[35][36]
Subdivisões

A prefeitura elaborou uma divisão administrativa oficial para o município, dividindo-o nas seguintes regiões: central, leste, norte, nordeste, sul, noroeste, oeste e Serra do Japi.[37]
Economia

Jundiaí possui o sétimo maior produto interno bruto do estado de São Paulo. A cidade possuía 23 449 estabelecimentos em 2014[38] (serviços, indústria, comércio, construção civil, administração pública e agropecuária), gerando mais de 181 mil empregos formais.
Agricultura
Jundiaí é conhecida como a “terra da uva e do morango”,[39] tendo um grande destaque no cenário nacional e produzindo atualmente 30% da uva do Estado,[40] através de mais de 500 produtores.[41] Hoje, dos 432 quilômetros quadrados da área do município, cerca de 320 são área rural e, destes, 228,6 são área de cultivo,[21] havendo cerca de 15 000 hectares e 796 imóveis rurais no Cadastro Ambiental Rural do Governo Federal em 2017.[42] São produzidos, também, caqui, pêssego, legumes, verduras e eucalipto.[43] Na pecuária, há rebanhos bovino, ovino, equino, caprino e suíno, galináceos e produção de ovos, mel e leite.[44]
Indústria

Além de ter uma boa produção agrícola, o município tornou-se um polo[45] para empresas de tecnologia[46] (Foxconn) e de logística, com armazéns da Mobly, Grupo Casas Bahia, Renault/Nissan, Magazine Luiza, DHL, Sadia e ainda possui um parque industrial com diversas empresas,[47] se destacando nos setores de alimentos (Saralee, Frigor Hans, Parmalat), bebidas (Coca-Cola/ Femsa, Cereser, Ferráspari, Ambev), cerâmica (Deca, Roca e Ideal Standard), autopeças (Dana, Bollhoff, Neumayer Tekfor, Mahle, EBF VAZ), metalurgia (Siemens, MACCAFERRI, CBC Indústrias Pesadas, Sulzer), borracha, plásticos, embalagens e bens duráveis (Astra-SA, Plascar, Takata Petri, Foxconn, AOC Envision, Compal Eletronics, Arima, Oki, Albea), química, papeleira e de gases (Akzo Nobel, Linde, IBG, SI Group/Crios, Klabin, Böttcher), além de centrais de atendimento como Tivit e Fidelity Information Services. Em 2013, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a cidade possuía o 5º PIB industrial do Estado e o 7º PIB do Estado em prestação de serviços e comércio.[48]
O município ainda possui a maior fábrica da Coca-Cola no mundo em volume de produção, segundo a própria empresa em notícia veiculada no seu site.[49]
Comércio

Jundiaí possui um grande número de pontos de compras, principalmente as lojas tradicionais do Centro Histórico, da Ponte São João, da Vila Arens, da Vila Hortolândia, do Eloy Chaves, da Vila Rami, do Vianelo e da Vila Rio Branco, além do eixo Nove de Julho. Possui: o Maxi Shopping Jundiaí,[50] com mais de 240 lojas e sete salas de cinema (Moviecom); o Paineiras Shopping,[51] com mais de 60 lojas; o Jundiaí Shopping,[52] com mais de 212 lojas e sete salas de cinema (Cinépolis); e o Multi Moda Center,[53] com cerca de 43 lojas. Há, ainda, o Mercadão da Ferroviários[54] e o Mercadão da Vila Arens.[55] Às terças, quartas e quintas, em diferentes locais da cidade (Agapeama, Vila Arens, Eloy Chaves, Parque da Uva) são realizados os chamados “Varejões Noturnos”, com gastronomia, frutas e verduras frescas, artesanato e várias opções.[56] Jundiaí também conta com boa infraestrutura hoteleira.[57]
Turismo
A cidade possui, em seu Roteiro Turístico Rural, muitas adegas, como Beraldo de Cale, Brunholi, Mazziero e Castanho.[58]
A Prefeitura de Jundiaí está implementando em 2019 as chamadas “Rotas Turísticas” ao longo do município, assim denominadas: Rota Turística do Castanho, Rota Turística do Centro Histórico, Rota Turística da Cultura Italiana, Rota Turística do Terra Nova, Rota Turística da Uva e Rota Turística do Vinho.[59]
Infraestrutura
Saúde

Jundiaí conta com 37 unidades básicas de saúde ou de saúde da família nos bairros, em proporção demográfica acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, passando em 2014 por um grande número de ampliações ou de novas sedes. Nos serviços de urgência, além de um PA Central 24 Horas aberto em 2013, conta com outras unidades de pronto-atendimento em preparação, sendo a UPA Novo Horizonte inaugurada em dezembro de 2018[60](e as demais na Ponte São João, Vila Progresso e Vila Hortolândia estão em tramitação de projeto). Também em julho de 2018 foi inaugurada a nova UBS da Vila Maringá, após remodelação, e a nova UBS do Jardim das Tulipas em outubro desse ano.[61] A cidade conta com dois hospitais públicos: o Hospital São Vicente de Paulo (atendendo somente casos graves a partir de agosto de 2016)[62] e o Hospital Universitário, com um terceiro, o Hospital Regional, entrando em operação para apoio ao sistema com cirurgias de baixa e média complexidade. Também tem, na rede privada, o Hospital Pitangueiras, o Hospital Santa Elisa e o Hospital Paulo Sacramento. Seus 395 mil habitantes dividem-se entre um terço de usuários de planos privados, um terço de usuários de cooperativas médicas e outro terço de usuários exclusivos do Sistema Único de Saúde. Mas todos usam serviços públicos de vigilância e fiscalização, de campanhas preventivas e de promoção da saúde e até mesmo de fornecimento de medicamentos da Prefeitura de Jundiaí.
- Taxa de mortalidade infantil (Por mil nascidos vivos) em 2014: 12,73[63]
- IDH-M Longevidade: 0,866[28](IBGE 2010)
- Expectativa de vida (anos) em 2010: 76,9[28]
Educação
A educação pública municipal é um dos motivos que levam a cidade ao quarto lugar do estado em índice de desenvolvimento humano.
- IDH-M Educação: 0,768[28][64] – 17ª posição do país (IBGE 2010). A taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais de idade (2010) é de 3,1%.[65]
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